Sempre procuro ler um livro no metrô, ida e volta do trabalho, e outro em casa. A leitura no metrô foi do livro 6 dos Malazanos e em casa escolhi para ler o livro da autora Cassandra Clare intitulado “Instrumentos Mortais – A Cidade dos Ossos“, que é o primeiro livro de uma série que não tenho nenhum interesse em saber quantos livros tem no total.
Esses dois livros são dois extremos, duas obras opostas. Os Malazanos voltado para público mais maduro e a Cidade dos Ossos para o adolescente. Cidade dos Ossos foi o primeiro livro que dei nota zero e isso porque ele não faz de modo algum meu estilo. É um livro totalmente voltado, repetindo mais uma vez, para o público adolescente e até infantil. Parece um filme que passa na sessão da tarde da Globo. Um filme ruim da sessão da tarde, para deixar claro 🙂
Cidade dos Ossos é tratado como sendo um best seller, bem vendido e amado pelo seu público. Não entendo o porquê do público gostar tanto de livros desse estilo. Talvez se eu fosse adolescente, nos meus 12 ou 15 anos, talvez gostasse. Pensando bem, acho que não gostaria, acharia sem graça, mas não com a intensidade que acho sem graça atualmente.
Acho que quem gosta de ler livros conhecidos por alguns como sendo do estilo grimdark dificilmente irá gostar de livros como Harry Porter ou Cidade dos Ossos. Nesse estilo de livro grimdark podemos citar os livros dos autores Joe Abercrombie, Steven Erikson e George. R. R. Martin.
Dentre os pontos que achei bastante ruim no livro posso citar:
- Há uma cena onde um monstro aparece e ele começa a falar quem é ele antes de atacar. Num mundo realista você leitor acha que seu adversário irá se preocupar em passar muito tempo falando quem ele é, que não pode ser vencido porque é um ser assim e assado e blá blá blá? Lembra muito nas novelas onde o personagem está sozinho em uma sala e começa a pensar alto, falando o que ele irá fazer para que o público entenda. Quando falo que o livro Cidade dos Ossos é o oposto dos Malazanos é justamente isso, enquanto os Malazanos consegue ser ótimo sem explicar nada o outro consegue ser péssimo explicando muito.
- Falta de emoção, de choro por um trauma! Se uma suposta morte de alguém querido acontece ao fim de um capítulo no início do outro estão contando piada, rindo e dificilmente citam o acontecimento.
- A personagem principal é meio que abobada, tonta. Enquanto há informação demasiada que faz o leitor deduzir com acerto o que está ocorrendo a personagem principal só descobre ao final do livro mesmo com todas as evidências.
Há diversos outros pontos que poderia listá-los aqui.
Mas uma vez reforço que essa é somente minha opinião e ela é diferente da maioria dos leitores. Esse livro tem boa pontuação dada por leitores.
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