Respondendo inicialmente ao título desse artigo: Sim. tem praticamente a mesma durabilidade que um HD. Mas tenha backup de seus dados sempre. Essa é a regra de ouro.
Mas vamos a algumas explicações:
Diferentemente de um HD que possui partes mecânicas e que se movimentam, giram constantemente, um SSD possui chips flash.
Um HD ao estar em funcionamento e ser movimentado ou deixado cair no chão terá muito mais chance de daifnicar-se que um SSD, justamente porque o HD possui essas tais partes que se movimentam,
O tempo de vida de um SSD é medido em ciclos de gravação em seus blocos. Mas tem outros fatores em jogo, como o tipo de tecnologia usado na fabricação do SSD, o tipo de memória flash e condições de uso do SSD.
Uma pesquisa da Google juntamente com a universidade de Toronto revela que SSDs são substituídos 25% menos que HDs. A pesquisa também informa que dentro de 4 anos, de 20 a 63% os dispositivos sofrem com pelo menos um erro incorrigível.
Sucintamente, a quantidade de escritas nos blocos de um SSD fala muito sobre sua durabilidade. Cada bloco suporta uma certa quantidade de escrita/armazenamento dentro dele. Esse número de escrita nos blocos é no mínimo alguns milhares em muitos dispositivos SSDs. Isso pode parecer alarmante, mas fique tranquilo, é uma quantidade alta de ciclos.
Mas mesmo com muitas informações o tempo de vida de um SSD é um pouco confuso. Alguma empresas como a Samsung com seu SSD modelo EVO 860 de 250 GB promete suportar pelo menos 150TBW ou 5 anos. Aqui TB vem de Terabytes e W de Escrita(Written).
Muitos SSDs possuem uma técnica chamada wear-leveling que em português fica mais ou menos como “desgaste nivelado”; essa técnica garante que cada bloco seja usado antes que a escrita comece novamente no anterior, isto é, o primeiro bloco só voltará a ser usado quando o último for utilizado. Esse nivelamento de desgaste garante uma vida muito mais longa aos SSDs.
Para chegar no limite de escritas em um SSD você teria que trabalhar em um ambiente estressante de gravação de dados, onde um SSD recebesse centenas de gigabytes diariamente e isso por anos. Mesmo assim, ao chegar em seu fim de vida o SSD não pararia de funcionar, ele somente ficaria sem receber dados e os já gravados ficaram somente leitura, ou seja, para consulta.
Fontes: makeuseof
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